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📍 Blog do Primo | Mossoró/RN

Enquanto a Prefeitura de Mossoró gasta milhões com festas e autopromoção nas redes sociais, crianças com autismo seguem fora da escola por falta de um direito básico: o professor auxiliar.

Essa é a realidade vivida por Cecília Maia, mãe solo do pequeno MMAS, de 8 anos, matriculado no 3º ano da Escola Municipal Monsenhor Mota, no bairro Abolição 2. Seu filho está impedido de frequentar as aulas porque o município, mesmo tendo sido notificado pela escola, não disponibilizou o profissional de apoio necessário ao aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

🧩 O direito existe, mas não chega à sala de aula

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI – 13.146/2015) é clara: toda criança com deficiência tem direito à educação inclusiva e, quando necessário, ao acompanhamento especializado. Isso inclui professor auxiliar em sala. No caso de MMAS, a escola já formalizou o pedido, a professora faz o possível — mas a Prefeitura ignora a demanda há mais de 1 ano e meio.

Enquanto isso, a criança está sem estudar, e a mãe foi obrigada a abandonar o trabalho para cuidar do filho em casa.

“Eu estava trabalhando em uma loja de um familiar, mas tive que parar porque ele não está indo para a escola”, disse Cecília ao Blog do Primo.

📉 Prejuízos que vão além da sala de aula

Estamos em junho, metade do ano letivo. E a cada dia sem apoio, MMAS perde oportunidades preciosas de aprendizagem, socialização e desenvolvimento emocional. A falta de ação por parte do poder público não prejudica apenas a criança, mas também compromete o futuro da família inteira.

📲 A política do marketing, não da inclusão

A revolta de Cecília ecoa nas redes sociais:

🗣️ “Aqui em Mossoró a inclusão é só marketing político. A política na cidade é só marketing.”

Enquanto mães imploram por um direito básico, o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) investe tempo e dinheiro em palcos, shows, vídeos, viagens e marketing digital, como se a cidade vivesse em uma bolha de eventos. Mas a realidade da educação é bem diferente: silêncio, omissão e sofrimento invisível.

🧾 Prefeitura não emite documentos, não responde e não resolve

Segundo Cecília, quando os pais procuram a Secretaria de Educação, não recebem protocolo, resposta oficial nem retorno algum. São encaminhados verbalmente — e ficam à mercê da boa vontade política.

“Não emitem nenhum documento. Apenas dizem para ir na secretaria.”

❗ EDUCAÇÃO INCLUSIVA: FATO OU FAKE?

Crianças autistas fora da escola. Mães obrigadas a abandonar o trabalho. Professores sobrecarregados. Gestão municipal ausente.

Em Mossoró, a educação é de fato prioridade ou apenas uma peça publicitária?

O Blog do Primo continuará cobrando.

 

📸 Veja os registros:

  • 📹 Vídeo da mãe relatando o drama vivido. Vídeo mãe atípica
  • 📹 Vídeo da criança estudando em casa por falta de apoio. Vídeo mãe atipica
  • 📩 Prints das conversas revelando a omissão da Secretaria de Educação.  

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A Inclusão é um direito de todos . A cobrança é de todos nós.

 

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